Capítulo I - Completo página 09 a 24
COM OU SEM POESIA...
Composto de matéria organizada,
Complexo físico-químico-mecânico,
O homem-terra de idade ignorada,
É relativo, pobre presa de pânico.
Se faltasse água o coitado,
Jamais viveria, seria como nada,
Entretanto, o fútil e agitado,
Alardeia importância desmesurada.
Depende do ar, normalmente,
Alimento que não é de sua lavra,
Porém o tolo, cínico a valer,
A Deus olvida, ou fere na palavra.
Sem sol, não poderia viver,
Tudo seria gelo, morte e solidão,
Entretanto, estulto sem saber,
A Deus não agradece tamanha doação.
Por fim, na desencarnação,
Ao enfrentar a Justiça Imaculada,
Sofrendo a triste desilusão,
Renascerá para a vida mais educada.
Sendo materialmente assim...
Que diremos do Reino da Imortalidade,
Daquele vós sois deuses, enfim,
Que reclama a Plenitude da Verdade?
Desperta, Homem, para sempre,
Que a nova Terra desponta no horizonte,
É um novo céu, em vislumbre,
Quer que uses a Terra divinamente.
Caso contrário, pobre de ti,
Porque a Justiça Divina fará sofrer,
Ao teu errado e tolo frenesi,
Aonde será muito triste o teu viver.
Lembra, vivendo, a Lei de Deus,
Ausculta, nas obras, o Cristo Modelo,
Que a festa, dos pobres ateus,
Mergulhará no mais infernal pesadelo.
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